Tomada de Consciência
Tomada de consciência através da descoberta das crenças limitadoras
O processo de tomada de consciência visa ajudar a equilibrar todas as áreas da vida, seja para ser um profissional melhor, ou para cuidar da saúde, ou do seu lado espiritual, para ser um ótimo Pai/Mãe/Filho/Companheiro…, seja para desenvolver o seu lado intelectual e ser um ser humano cada vez melhor.
Quando falamos de tomada de consciência isso engloba tanto ter conhecimento sobre os quais são os seus pontos fortes, os pontos de melhoria, os seus talentos e aquilo que nos faz bem ou mal.
Outro ponto importante são as Crenças /Convicções. As convicções são um dos aspetos mais essenciais da nossa transformação, ao explorar a importância das convicções e identificar as diferentes convicções que regem e limitam o nosso dia a dia, podemos nos tornar uma melhor versão de nós próprios.
Ora então Convicções/Crenças à É tudo aquilo em que acreditamos, em relação a nós próprios e ao que está à nossa volta.
Convicções limitadoras
Ao longo da nossa vida, vamos adquirindo crenças que nos impedem de superar e obter resultados extraordinários. Quando desenvolvemos convicções limitadoras sobre o que somos e sobre o que somos capazes, estamos na realidade, a limitar o nosso potencial e a condicionar os nossos resultados e a nossa capacidade de concretizar os sonhos. As nossas crenças limitadoras surgem a partir da repetição de um conjunto de experiências ou de uma única experiência que teve um forte impacto emocional e negativo na nossa vida.
Aquilo em que acreditamos torna-se a nossa realidade, torna-se verdade (pelo menos para nós), mesmo que não o seja! O nosso sistema de crenças é de tal forma importante que o nosso mundo exterior acabará por ser um reflexo do nosso mundo interior.
Se aquilo em que acreditamos condiciona as nossas ações… e se as nossas ações são o que geram os nossos resultados…. então as nossas convicções limitadoras afetam tudo o que conseguimos alcançar nas mais variadas áreas da vida!
Mudando uma convicção, temos a oportunidade de mudar toda a nossa história. As convicções estão organizadas e interconectadas de tal forma, que quando se mexe numa dessas cadeias, todo o resto se altera (como uma peça do dominó).
Como surgem as convicções limitadoras:
Hereditárias – São todas as que surgem a partir do que ouvimos dos nossos pais e do que observamos no nosso ambiente familiar. Os nossos pais ou educadores são, geralmente, os que exercem maior influência na formação do sistema de crenças. Tudo aquilo que, em criança, observamos (situações de traição, discussões por dinheiro, excesso ou ausência de regras, relação com comida) ou ouvimos (“Não fazes nada bem”; “O teu irmão é mais inteligente”; “Trabalha muito para seres alguém”) condicionou aquilo em que acreditamos.
Pessoais – são as que surgem com base numa experiência individual. Tornam-se verdade porque foram vividas (ex. Se fui despedida é porque sou incompetente; Se fui abandonada é porque ninguém irá gostar de mim).
Sociais – são aquelas impostas pela sociedade em que vivemos (ex. Cuidar da casa é responsabilidade da mulher; Só serei aceite se for magra).
Convicções limitadoras têm 3 níveis:
Nucleares (Tronco da árvore)- Ligadas à nossa personalidade, estão na base.
Secundárias (Ramos da árvore)- Derivam das convicções nucleares, mas também de influências externas, marcando-nos, muitas vezes, de forma inconsciente. É o caso de pessoas à nossa volta que nos fizeram acreditar (Ex. os pais…), que têm essas limitações e as transferiram. É também o caso de pequenos episódios que vivemos na nossa vida que não mereciam mais do que uma pequena análise, mas que passaram a ter um grande impacto no nosso dia a dia.
Ex. “Eu não mereço”; “Não sou capaz de…”; “Tenho medo de… ter sucesso, fracassas, não ser amado…”.
Todas estas convicções (limitações e medos), não muito conscientes, são as verdadeiras barreiras à nossa progressão, ao nosso equilíbrio pessoal e em relação às pessoas que estão à nossa volta.
Superficiais (Folhas da árvore)- Por detrás destas convicções superficiais estão, muitas vezes, convicções secundárias como o medo do fracasso, de não corresponder às expectativas que têm sobre nós. E se formos à origem, muitas vezes estão questões centrais da personalidade, isto é, convicções nucleares.
Ex. “Eu não sei falar em publico”, “Eu não tenho jeito para escrever”, “…para me relacionar com as outras pessoas”.
Olhe para o seu passado e presente tente identificar crenças/convicções e questione-se:
- O que gerou alguma crença / habilidade minha?
- Porque eu acredito nisto?
- Onde isto aconteceu na minha história?
- O que fortaleceu estas crenças?
Depois de identificar as crenças que nos limitam devemos trabalhar na contra crença ou seja na crença oposta ou fortalecedora.
Para desenvolver crenças fortalecedoras devemos ter ações que ajustem a crença de maneira positiva. Tal como por exemplo a identificação dos nossos pontos de melhoria, que nos leva a fazer com que a nossa, forma de pensar e agir seja diferente.
Depois da tomada de consciência com a identificação das crenças que nos limitam passo seguinte que podemos dar quando nos sentimos despertos para o nosso autoconhecimento e crescimento pessoal é o da observação.
Ao observares podes então começar a identificar certos comportamentos do teu dia-a-dia. Ao identificá-los e compreendê-los consegues melhorar a tua relação contigo e por consequência a tua relação com os outros.
Fica aqui um exemplo de um exercício de reflecção para o início deste trabalho:
Liste de 3 a 5 pontos da sua vida que precisam ser melhorados ou reajustados:
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Agora cite ações que precisam ser tomadas para alterar a perceção a determinada crença limitadora.
Liste de 3 a 5 pontos na sua vida que acredite que são pontos fortes que o enaltecem.
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Identifique como se sente relativamente às suas atuais crenças fortalecedoras e como se sente apos trabalhar os seus pontos de melhoria.
Se gostou deste artigo ou lhe despertou interesse em saber mais ou mesmo em começar um processo de autodesenvolvimento pessoal entre em contacto comigo …